Trompa é o nome do instrumento que faz parte da orquestra ocidental, mas também é um nome genérico para instrumentos de sopro tocados por meio da vibração dos lábios. Muitas trompas foram feitas com o objetivo de serem instrumentos de sinalização, como por exemplo, em caçadas. Estes instrumentos de caça são feitos de materiais variados como concha, madeira, chifre de animal, entre outros. As trompas capazes de emitir muitas notas geralmente são feitas de latão, com tubo cônico e curvo, enrolado ou dobrado. A trompa utilizada atualmente na orquestra ocidental, caso do exemplar do museu, é feita de metal e consiste de um tubo enrolado em um, dois ou três círculos que se expande em uma campana larga com formato de sino. Os sons são produzidos por meio de válvulas. A história da trompa orquestral começa com as trompas naturais de caça que emitiam apenas uma nota, e com as trompas naturais longas e enroladas em forma helicoidal. Cada trompa natural era capaz de produzir apenas as notas da série harmônica da sua fundamental, por isso eram construídas trompas com diferentes fundamentais para execução de músicas em diferentes tonalidades. Durante o século XVIII, o repertório orquestral exigiu que os trompistas pudessem tocar com desenvoltura em diferentes tonalidades em uma mesma música, por isso foram inseridos acoplamentos, ou seja, tubos adjacentes maiores ou menores que permitiam o aumento do comprimento do tubo, o que possibilitou a execução de diferentes séries harmônicas no mesmo instrumento. As trompas com válvulas capazes de executar cromatismos foram desenvolvidas por Stölzel e Blühmel na Silésia, e foram patenteadas em 1818. Em 1820, este modelo foi aprimorado em Paris, e em 1835, a trompa de válvulas participou pela primeira vez da orquestra. Atualmente as orquestras ocidentais possuem tradicionalmente um naipe com quatro trompas.