O saxofone foi inventado por volta de 1840 pelo francês Adolphe Sax. Sax já era um construtor experiente antes da invenção do saxofone, e tinha trabalhado na criação e refinamento de vários instrumentos. O próprio saxofone surgiu após modificações que ele havia realizado no oficleide, outro aerofone de metal com chaves. O primeiro saxofone, denominado saxophone basse em cuivre (saxofone baixo feito de latão), foi apresentado na segunda Exibição Industrial de Bruxelas, em agosto de 1841. Esse primeiro instrumento foi bem aceito e, entusiasmado com o sucesso, Sax criou uma família de saxofones, em 1846, patenteando quatorze instrumentos. Em 1850, estabeleceu-se a família com seis instrumentos, que são utilizados até os dias de hoje: sopranino, soprano, tenor, alto, barítono e contrabaixo. O saxofone foi rapidamente assimilado pelas bandas militares, exercendo o papel de elo sonoro entre os clarinetes e os metais tenores. Posteriormente também foi adotado por compositores orquestrais como Bizet, Meyerbeer, Massenet, Debussy, Ravel, Villa-Lobos, Richard Strauss e mais recentemente por compositores como Harrison Birtwistle , Mark-Anthony Turnage e John Adams. No final do século XIX, John Philip Souza introduziu o instrumento nas bandas norte-americanas. Com o surgimento do jazz, o sax passou a ser o instrumento por excelência do gênero, especialmente os saxofones alto e tenor. No Brasil, logo no início do século XX, o instrumento passou a ser utilizado no Choro e a integrar orquestras de música popular.