Cavaquinho Tonante - Museu Virtual de Instrumentos Musicais

CavaquinhoTonante | IMS

Registros audiovisuais

Os instrumentos mostrados nos vídeos e/ou áudios não são exemplares do Museu, mas similares. O uso desses vídeos e/ou áudios não tem fins lucrativos. O recurso audiovisual é utilizado com finalidade educativa, como forma de exemplificar o uso do instrumento musical.

Áudio

Instrumento: Cavaquinho
Obra: Queixa Antiga
Compositor: Luciana Rabello / Cristovão Bastos / Paulo César Pinheiro
Intérpretes: Luciana Rabello
Fonte: Áudio extraído do vídeo originalmente publicado no canal do Youtube Instrumental Sesc Brasil com o título de “Luciana Rabello | Programa Instrumental Sesc Brasil”.

Mais informações

Descrição

O cavaquinho é um cordofone com o formato de um pequeno violão, cujo som é obtido com um plectro (palheta). Possui quatro cordas metálicas com a seguinte afinação (mais comum): ré-sol-si-ré, do grave para o agudo.

Este cavaquinho, integrante do acervo do Instituto Moreira Salles – IMS, pertenceu a Antônio André de Sá Filho (Rio de Janeiro, 21 de março de 1906 – Rio de Janeiro, 2 de julho de 1974). Conhecido como André Filho, o compositor, arranjador, multi-instrumentista (piano, violão, bandolim, violino, banjo, percussão), radialista e cantor é o autor de “Cidade Maravilhosa” (1934), que se tornou um hino da cidade do Rio de Janeiro e o tradicional fechamento de seus bailes carnavalescos. Com a criação do Estado da Guanabara, “Cidade Maravilhosa” foi instituída como “marcha oficial da cidade do Rio de Janeiro”, por meio da Lei n. 5, de 5 de maio de 1960.

Para saber mais sobre André Filho acesse o site do IMS: https://ims.com.br/titular-colecao/andre-filho/

E ouça a obra: Cidade Maravilhosa
Compositor: André Filho
Intérprete: Aurora Miranda
Fonte: Vídeo publicado no canal do Youtube Gustavo Lopes com o título de “Aurora Miranda e André Filho | Cidade Maravilhosa (1934) · Áudio bruto”.

Para saber mais

A origem do cavaquinho ainda tem motivado muitas pesquisas. Uma narrativa frequente é a de que o instrumento foi introduzido no Brasil pelos portugueses, que também o difundiram nas ilhas do Pacífico, no século XIX, onde recebeu o nome de ukulele (pulga que salta) pelos nativos do Havaí. Outras denominações do cavaquinho em Portugal são braga, machete, machetinho e cavaco.

No Brasil o cavaquinho, ao lado da flauta, violão, bandolim e pandeiro, é instrumento indispensável no acompanhamento dos choros, desde que o gênero musical foi estabelecido, no final do século XIX no Brasil. Foi, também, executado como instrumento de apoio às canções por diversos músicos ao longo do tempo. Waldir Azevedo (1923-1980) o colocou em primeiro plano, apresentando-se como solista do instrumento e espalhando a fama do cavaquinho brasileiro pelo país e pelo mundo com sua célebre composição “Brasileirinho”, lançada em 1949. No Brasil, o samba e o pagode também são gêneros musicais que adotaram o cavaquinho em suas composições.

Dados gerais

Classificação

321.322 Alaúdes em forma de caixa achatada com braço e cravelhame

Nomes adicionais

braguinha, braga, machete, machetinho, cavaco, ukulele

Dados do exemplar

Código

mvim_ims_co_010

Data

Século XX

Local de fabricação

Brasil

Fabricante / Autor

Tonante

Material

madeira, metal

Dimensões

C= 61cm L= 23cm A= 7,7cm

Marcas e Inscrições

Inscrição de origem: selo no interior da caixa de ressonância - "TONANTE" - "FABRICAÇÃO EXCLUSIVA PARA" - "AO BANDOLIM DE OURO" - "AV.MARECHAL FLORIANO, 50-A - TEL. 43-4371 - RIO DE JANEIRO".

Localização

Instituto Moreira Salles

Bibliografia

DICIONÁRIO CRAVO ALBIN DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, 2021.
ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL DE ARTE E CULTURA BRASILEIRA, 2021.
INSTITUTO MOREIRA SALLES (SITE), 2021.
DOSSIÊ 4, IPHAN, 2006.