Instrumento de madeira com caixa de ressonância esculpida em formato de corpo de pavão. O tampo harmônico é formado por uma membrana. No braço, o espelho é largo, convexo, feito de madeira e com trastes de metal curvos amarrados ao braço. Possui quatro cravelhas na cabeça e quinze ao longo do braço para as cordas simpáticas, que são as cordas que não são tocadas, mas soam “em simpatia”, ou seja, por ressonância, quando as cordas principais são tangidas ou dedilhadas. Existe um orifício não ocupado para uma quinta cravelha na cabeça. Na extremidade inferior do instrumento existem três ganchos de metal que servem para segurar a cabeça do pavão esculpida em madeira. Na caixa de ressonância existem desenhos que imitam a plumagem do pavão, e ao longo do braço há desenhos com motivos florais predominantemente dourados. Também existem penas ornamentando a parte posterior do instrumento. Todos os ornamentos foram feitos com tintas e vernizes. As cordas são feitas de aço e de latão e são afinadas em fá3, dó3, dó3 e sol3. As cordas simpáticas são feitas de latão. Para tocar, o instrumentista tange as cordas com um arco convexo de madeira. O instrumento é posicionado verticalmente, descansando na coxa e encostado no ombro esquerdo do instrumentista. O exemplar do Museu foi fabricado em Delhi na Índia e não possui o arco.